O mercado para ortodontia está aquecido. Empresas nacionais conseguem atualmente desenvolver bons aparatos com qualidade suficiente para uso em nossos consultórios, como a Morelli por exemplo. Contudo, frente a uma gama tão grande de aparelhos, qual devemos utilizar?
A resposta é: DEPENDE!
A intenção deste post é tentar explicar o mais breve possível, de uma maneira que pacientes possam compreender a real importância de cada um. Falo isso, pois todos os aparelhos possuem suas vantagens e desvantagens e todos chegarão ao resultado planejado.
Os convencionais são aqueles em que prendemos os fios com as populares “borrachinhas”. O dente se movimentará na arcada, porém terá uma força contra ele causada pelo atrito dessa borracha com o fio. Visando um atrito menor na interface braquete – fio, foram desenvolvidos os aparelhos auto ligáveis. Nesses aparelhos os fios ficam em contato com o braquete através de uma porta metálica do próprio braquete tirando a necessidade da utilização de uma borracha. Assim sendo, eliminamos o fator atrito permitindo um movimento mais rápido, eficaz e com uma força resultante menor dependendo da mecânica aplicada. Número de extrações dentárias também foram significativamente reduzidas pela possibilidade de uma maior expansão das arcadas e também por um melhor trabalho nas relações antero-posteriores dos pacientes.
Visando a onda estética que decai sobre a odontologia brasileira, muito por influência americana, as empresas começaram a produzir braquetes (cada peça de um aparelho) de uma maneira estética, ou seja , tentando minimizar a presença metálica na boca. Foram criados os braquetes estéticos em policarbonato, braquetes estéticos de cerâmica e braquetes estéticos de Safira, cada qual com suas vantagens e desvantagens apresentando em comum a ideia de deixar o mais transparente possível, o mais imperceptível possível. Dentre esse grupo de braquetes também foram criados os estéticos convencionais e os estéticos auto ligáveis com as mesmas características funcionais dos metálicos.
Contudo é importante fazer novamente a pergunta… Qual devemos utilizar? E lhe respondo novamente com um depende. Depende do tempo de tratamento proposto, depende da necessidade de minimizar atritos, depende da necessidade de permitir um maior deslocamento dental, depende da necessidade de ser mais estético possível, depende da necessidade de extrações ou não, depende da necessidade de expansões das arcadas. Em outro post iremos dizer vantagens e desvantagens funcionais de cada aparelho e lhe apresentar a nova tecnologia na ortodontia: Os aparelhos alinhadores “invisíveis”. Até lá!
